Reflexão sobre o actual modelo organizativo / Vasco F. Ferreira
Nível de conjunto: Emprego e formação : revista de estudos e informação técnica|. - (3) Setembro 1987, p. 75-82Ligado a: Emprego e formação : revista de estudos e informação técnica|. - (3) Setembro 1987, p. 75-82Idioma: Português.País: Portugal.Resumo: Este artigo constitui uma reflexão sobre as qualidades e defeitos já detectados ou previsíveis no sistema de aprendizagem português com o intuito de melhorar o modelo de aprendizagem existente. O sistema de formação em aprendizagem foi, e é, uma prática social antiga nas sociedades europeias. Os "mestres-artesãos" e os "aprendizes" foram personagens essenciais ao funcionamento das actividades não agrícolas durante longos períodos da Idade Média. Este processo de transmissão do saber tecnológico não é recente. Portugal não escapa a tradição europeia, dispondo por consequência de longas tradições na aprendizagem das artes e ofícios. Pode mesmo acrescentar-se que é raro encontrar um profissional qualificado que durante a juventude, não tenha passado pelo estatuto de aprendiz. A recriação do ensino técnico-profissional e da aprendizagem em termos estatais é demasiado recente para se chegar a qualquer conclusão definitiva sobre o seu valor..Assunto - Nome comum: Aprendizagem | Portugal Classificação: 06.09.2 Tipo de documento:Tipo de documento | Biblioteca | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras | |
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MESICT | Não emprestável | BIB000083 |
Este artigo constitui uma reflexão sobre as qualidades e defeitos já detectados ou previsíveis no sistema de aprendizagem português com o intuito de melhorar o modelo de aprendizagem existente. O sistema de formação em aprendizagem foi, e é, uma prática social antiga nas sociedades europeias. Os "mestres-artesãos" e os "aprendizes" foram personagens essenciais ao funcionamento das actividades não agrícolas durante longos períodos da Idade Média. Este processo de transmissão do saber tecnológico não é recente. Portugal não escapa a tradição europeia, dispondo por consequência de longas tradições na aprendizagem das artes e ofícios. Pode mesmo acrescentar-se que é raro encontrar um profissional qualificado que durante a juventude, não tenha passado pelo estatuto de aprendiz. A recriação do ensino técnico-profissional e da aprendizagem em termos estatais é demasiado recente para se chegar a qualquer conclusão definitiva sobre o seu valor.