Os autores propõem, neste artigo, algumas pistas teóricas e metodológicas, como contributos para a mudança no interior da organização cooperativa. O taylorismo e o cooperativismo desenvolveram-se enquanto modelos paralelos e mesmo opostos de organização das empresas. Actualmente ambos conhecem profundas alterações, que provocarão mudanças no seu interior e que se repercutirão ininterruptamente sobre o modelo antagónico. Todavia, se o modelo taylorista se adaptar mais rápidamente às novas condições de produção, mesmo sacrificando alguns dos seus valores fundamentais, o movimento cooperativo tende a dar uma resposta adequada aos novos desafios, embora a presente evolução social comece a ser favorável à sua filosofia de base.