Destaca-se a diversificação dos factores de flexibilização do emprego colocando o caso português no quadro mais geral da experiência europeia, e a amplitude das margens de manobra face à compatibilização da quantidade e qualidade do emprego. Apresenta um modelo de sistema de emprego que permite apoiar o mercado de trabalho aos níveis nacional e local, faz o levantamento dos factores de flexibilidade e aponta as estratégias de flexibilização em jogo. Apesar dos perigos de derrapagem, parece poder desenhar-se uma estratégia que poderá compatibilizar modernização e desenvolvimento, cabendo ao movimento sindical a definição mais precisa dos contornos dessa mesma estratégia.