É hoje comum a ideia de que não apenas a participação na construção da UE constitui um estímulo à inovação e ao esforço modernizador, mas também que o acesso aos fundos estruturais permitiu obter impulsos decisivos em áreas determinantes do desenvolvimento português. Tal é seguramente o caso do Fundo Social Europeu (FSE).

Na verdade o contributo subsidiário dado pelos diversos programas co-financiados pelo FSE em domínios como a formação e a qualificação profissional, o emprego, a educação, a inovação científica e tecnológica, a preparação para a sociedade da informação, a modernização da economia, a saúde, a qualidade da administração ou o combate à exclusão social, foi decisivo para a mudança que tem atravessado o nosso país. O quadro de fundo deste trabalho é o objectivo estratégico definido na Cimeira de Lisboa em 2000 para os próximos dez anos "fazer da UE o espaço económico baseado na inovação e no conhecimento mais dinâmico e competitivo, capaz de elevar os níveis de crescimento económico com melhores empregos e com mais coesão social".