O autor interroga-se se, no quadro actual, quando as novas tendências de gestão apontam no sentido de colocar as pessoas como principal factor de competitividade, faz ainda sentido falar em gestão de carreiras profissionais? A carreira não se tornou uma matéria individualizada? O papel da empresa não será actualmente o de proporcionar apoio, aconselhamento e alinhamento das carreiras individuais com a sua própria estratégia? Perspectiva-se a recriação de uma nova unidade nos modelos de gestão de recursos humanos em que rearticulam o perfil profissional a pessoa e a "performance", nesta nova realidade a formação assumirá um papel fundamental pois esta será um processo de aprendizagem que se realiza no próprio decurso do trabalho e por seu intermédio.