Toxicodependência à porta do Centro de Emprego / Florbela C. M. Nunes, Teresa Mafalda F. G. Andrade
Nível de conjunto: Nº 9 (1996), p. 37-40, Integrar|. - Lisboa. - ISSN 0872-4865Ligado a: Integrar|. - Lisboa. - ISSN 0872-4865, Nº 9 (1996), p. 37-40Idioma: Português.País: Portugal.Resumo: Este artigo reflecte sobre o processo de informação e orientação profissional a toxicodependentes. Relata a experiência do centro de emprego de Évora, entre Janeiro de 1993 e Agosto de 1994. As autoras do artigo apontam dificuldades a três níveis; a informação sobre oportunidades de formação e emprego não vão ao encontro das experiências dos utentes; a orientação é condicionada pela indisponibilidade para considerar opções de formação e ou emprego fora de Évora. Pela dificuldade em lançar alternativas, analisá-las e tomar decisões, pela relutância que alguns têm em explorar as alternativas profissionais ligadas a experiências de trabalho anteriores à recuperação; a integração em cursos de formação profissional não é satisfatória pois a assiduidade e o aproveitamento destes candidatos não é regular, exigindo um acompahamento personalizado muito intenso. Assim, consideram útil a criação de medidas alternativas ou intermédias que passam pela criação de acções de sensibilização e iniciação profissional que proporcionem a aquisição de comportamentos e atitudes essenciais à integração no mundo de trabalho: hábitos de trabalho por períodos prolongados [5 a 7 horas diárias]; pontualidade e assiduidade, domínio das relações inter-pessoais; autoconfiança, maturidade e autonomia..Assunto - Nome comum: Inserção profissional | Formação profissional | Aconselhamento profissional | Juventude | Toxicodependência Classificação: 13.01 Tipo de documento:Tipo de documento | Biblioteca | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras | |
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MESICT | DEF13 MTS | Não emprestável | BIB026597 |
Este artigo reflecte sobre o processo de informação e orientação profissional a toxicodependentes. Relata a experiência do centro de emprego de Évora, entre Janeiro de 1993 e Agosto de 1994. As autoras do artigo apontam dificuldades a três níveis; a informação sobre oportunidades de formação e emprego não vão ao encontro das experiências dos utentes; a orientação é condicionada pela indisponibilidade para considerar opções de formação e ou emprego fora de Évora. Pela dificuldade em lançar alternativas, analisá-las e tomar decisões, pela relutância que alguns têm em explorar as alternativas profissionais ligadas a experiências de trabalho anteriores à recuperação; a integração em cursos de formação profissional não é satisfatória pois a assiduidade e o aproveitamento destes candidatos não é regular, exigindo um acompahamento personalizado muito intenso. Assim, consideram útil a criação de medidas alternativas ou intermédias que passam pela criação de acções de sensibilização e iniciação profissional que proporcionem a aquisição de comportamentos e atitudes essenciais à integração no mundo de trabalho: hábitos de trabalho por períodos prolongados [5 a 7 horas diárias]; pontualidade e assiduidade, domínio das relações inter-pessoais; autoconfiança, maturidade e autonomia.