No actual quadro socioeconómico, ganham protagonismo as empresas que conseguem diagnosticar e endogeneizar os novos factores de competitividade, concebendo estratégias coerentes de qualificação e desenvolvimento dos recursos humanos. Mas que possibilidades se abrem, neste domínio, economias como a portuguesa, em que predominam as pequenas e médias empresas e em que o número de micro-unidades familiares é ainda tão elevado? A resposta a esta questão é equacionada pela autora, nas duas partes que compõem este livro, com base na reformulação do quadro teório da economia dos recursos humanos. Na primeira parte, são analisadas as relações das estratégias empresariais de competitividade e qualificação com os desafios da convergências europeia. Na segunda, são discutidas as políticas do mercado de trabalho, com particular incidência na formação profissional e nas metodologias de avaliação.