Em face da integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia e da modernização económico-social subjacente a tais processos, reflete-se sobre as implicações de ordem iminentemente cultural e sócio-organizacional das empresas e do País. A inserção de Portugal no espaço comunitário pressupõe o abandono do modelo clássico baseado num baixo nível salarial e numa mão-de-obra pouco qualificada, em favor de um modelo de especialização centrado na inovação tecnológica e na valorização dos recursos humanos. Importa colocar o homem no centro das coisas para a protagonização dos processos de mudança organizacional, perspectivando um modelo de desenvolvimento integrado dos sistemas técnicos, sociais e culturais das nossas organizações.